cookieChoices = {}; Repositório de Ideias...: 09/01/2010 - 10/01/2010

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

NOVOS DIAS


“Doravante, disse Jesus, fica proibido amar com ansiedade de ser amado e servir com a disposição de receber pagamento.”

“Os roseirais se debruçarão sobre as janelas das casas sorrindo pétalas exuberantes em participação da felicidade doméstica. E os girassóis darão as costas às ruas e campos onde florescem, esgueirando-se pelas frestas dos lares em festas, porque haverá tanta claridade no reduto doméstico que a estrela Solar será confundida com as constelações luminíferas, que explodirão, irisadas, no ninho familiar.”

“Ficará proibido, também, que o bolo da amizade, servido às pessoas, receba o fermento da suspeita.”

“A partir de então, já não será necessário que se fale de justiça com as palavras frias dos Códigos humanos. Cada um usufruirá do discernimento com o qual respeitará todos os direitos alheios entregando-se aos deveres que lhe cumpre realizar.”

“Não mais haverá sofrimento. E quem sofrer não se envergonhará disso, porque entenderá que toda dor recupera e somente padece quem é devedor.”

“A piedade fraternal será transformada em flor de solidariedade que converge em dever sem a necessidade dos estímulos fortes.”

“Vicejará a liberdade sem punição. O revel fruirá da bênção de ser livre e lutará, ele próprio, pela reabilitação. Os animais e as aves não permanecerão em jaulas ou gaiolas. O homem estará subordinado às leis do amor, respeitando o seu irmão e todos os irmãos menores do bosque, do deserto e das planuras. E dar-se-á ao bem doravante...”

"Os órfãos, os anciãos, os fracos, os enfermos constituirão oportunidade para os aquinhoados com pais, os amparados pelos filhos, os sustentados pela fortaleza, os resguardados pela saúde, o que impedirá a miséria, a vergonha, o abandono, o sofrimento desnecessário.”

“O lobo e o cordeiros pastarão juntos”, quanto a borboleta e a abelha na mesma flor ou o regato e a fonte misturando as águas, sem guerra nem extermínio.”

“Os homens se fitarão nos olhos como as estrelas que se espiam no velário da noite transparente, e o ar balouçando a haste delicada da flor.”

“Os sorrisos dos pobres cantarão na melodia da bondade dos ricos, quais palmeiras farfalhantes nos braços da brisa.”

“Ninguém a sós... A solidão descerá ao auxílio alheio e a atividade festiva correrá na direção da soledade.”

“Ninguém mais chorará os seus mortos, nem lamentará os seus vivos, nem se amargurará com as tristezas... Irromperá uma orquestração de vozes no silêncio da saudade dos que ficaram, encorajando os debilitados. Essas melodias levantarão os enfraquecidos e todos cantarão...”

“Doravante, ninguém engane ninguém, pois que se estará enganando a si mesmo. Nem minta, nem ultraje, nem persiga mais. Todos se dêem as mãos e confraternizem com as rosas, com os girassóis, com as tardes coloridas, com os dias de cinza, com as noites estreladas, com as aves e os animais, e os regatos, e as árvores, compondo um quadro de amor perene, que se faça um perene feriado para o mal.”

“Doravante, disse o Senhor, e assim se fará nesses vindouros novos dias.”

Fonte: Livro “No longe do jardim”, de Divaldo Pereira Franco, pelo Espírito Eros

Colaboração: Espiritismo Online



"A maior caridade que praticamos em relação à Doutrina Espírita é a sua divulgação." - Emmanuel

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

ACIDENTADOS DA ALMA

"A  inquietação  pelos maus, a aflição pelos incompreensivos, a mágoa  pelos ignorantes são fantasmas do  caminho  que devemos eliminar a golpes de bom ânimo."
Do livro: Pérolas de Sabedoria (Arthur Joviano e Chico Xavier)

           Nos quadros de aflição da Terra, comovemo-nos, a cada passo, diante dos acidentados do corpo, a requisitarem hospitalização imediata.
          A fim de atendê-los, fundam-se instituições diversas, através das quais corações nobremente formados se dispõem a auxiliar.
       Entretanto, é forçoso reconhecer que aos nossos núcleos de ação espiritual acorrem, dia a dia, verdadeiras multidões de acidentados da alma no trânsito da vida.
      Amavam e foram preteridos, observando-se espancados nos sentimentos mais íntimos.
        Dedicavam-se a empresas nobilitantes que explodiram em falência e, de momento para outro, se identificam sob os estilhaços da própria obra em destruição.
        Criaram empreendimentos de trabalho digno que foram massacrados por desafetos gratuitos.
       Consagravam-se a tesouros afetivos nos quais se viram, repentinamente, lesados nos mais altos valores da confiança.delas, qual se fossem encarcerados em armadilhas de sofrimento.
        Estabeleceram tarefas construtivas que lhes escaparam das mãos.
      Cultivaram planos de felicidade que a morte de um ente querido pulverizou em montes de cinzas sob chuvas de pranto.
      Perante os nossos irmãos acidentados do espírito, compadece-te e auxilia sempre.
       Faze uma pausa na marcha acelerada das próprias cogitações, e oferece a eles o donativo da atenção.
      Aspiravam a reerguer-se para a vida, e tentaram abrir uma janela em si próprios para se comunicar com o dia novo.
       Sonhavam paz e renovação.
      Buscam, ansiosamente, mãos amigas que lhes descerrem a estrada da tranquilidade e da reconstrução pela qual se trocam com todas as forças da própria alma.
    Ante os companheiros aflitos pelo retorno à própria segurança, aprendamos a ouvi-los e a auxiliá-los.
      Para isso, não é preciso manejares o martelo da crítica, nem é necessário inflames o fogo da discussão.
      Os nossos amigos acidentados da alma se reconhecem desorientados na sombra da prova e, por isso mesmo, te pedem unicamente para que lhes acendas no caminho leve réstia de luz.

Do livro: Caminhos de Volta (Emmanuel e Chico Xavier)

Colaboração: Braz Marques

terça-feira, 28 de setembro de 2010

O QUE SE DEVE ENTENDER POR POBRES DE ESPÍRITO

Bem-aventurados os pobres de espírito, pois que deles é o reino dos céus. 
(S. MATEUS, cap. V, v. 3.)

A incredulidade zombou desta máxima: Bem-aventurados os pobres de espírito, como tem zombado de muitas outras coisas que não compreende. Por pobres de espírito Jesus não entende os baldos de inteligência, mas os humildes, tanto que diz ser para estes o reino dos céus e não para os orgulhosos.
Os homens de saber e de espírito, no entender do mundo, formam geralmente tão alto conceito de si próprios e da sua superioridade, que consideram as coisas divinas como indignas de lhes merecer a atenção. Concentrando sobre si mesmos os seus olhares, eles não os podem elevar até Deus. Essa tendência, de se acreditarem superiores a tudo, muito amiúde os leva a negar aquilo que, estando-lhes acima, os depreciaria, a negar até mesmo a Divindade. Ou, se condescendem em admiti-la, contestam-lhe um dos mais belos atributos: a ação providencial sobre as coisas deste mundo, persuadidos de que eles são suficientes para bem governá-lo. Tomando a inteligência que possuem para medida da inteligência universal, e julgando-se aptos a tudo compreender, não podem crer na possibilidade do que não compreendem. Consideram sem apelação as sentenças que proferem.
Se se recusam a admitir o mundo invisível e uma potência extra-humana, não é que isso lhes esteja fora do alcance; é que o orgulho se lhes revolta à idéia de uma coisa acima da qual não possam colocar-se e que os faria descer do pedestal onde se contemplam. Daí o só terem sorrisos de mofa para tudo o que não pertence ao mundo visível e tangível. Eles se atribuem espírito e saber em tão grande cópia, que não podem crer em coisas, segundo pensam, boas apenas para gente simples, tendo por pobres de espírito os que as tomam a sério.
Entretanto, digam o que disserem, forçoso lhes será entrar, como os outros, nesse mundo invisível de que escarnecem. É lá que os olhos se lhes abrirão e eles reconhecerão o erro em que caíram. Deus, porém, que é justo, não pode receber da mesma forma aquele que lhe desconheceu a majestade e outro que humildemente se lhe submeteu às leis, nem os aquinhoar em partes iguais.
Dizendo que o reino dos céus é dos simples, quis Jesus significar que a ninguém é concedida entrada nesse reino, sem a simplicidade de coração e humildade de espírito; que o ignorante possuidor dessas qualidades será preferido ao sábio que mais crê em si do que em Deus. Em todas as circunstâncias, Jesus põe a humildade na categoria das virtudes que aproximam de Deus e o orgulho entre os vícios que dele afastam a criatura, e isso por uma razão muito natural: a de ser a humildade um ato de submissão a Deus, ao passo que o orgulho é a revolta contra ele. Mais vale, pois, que o homem, para felicidade do seu futuro, seja pobre em espírito, conforme o entende o mundo, e rico em qualidades morais.

Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. VII, itens 1 e 2.

Colaboração: O Consolador

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

O EXEMPLO

Duas Histórias (não deixe de ler as duas...)

História número um

Muitos anos atrás, Al Capone possuía virtualmente Chicago.

Capone não era famoso por nenhum ato heróico.

Ele era notório por empestear a cidade com tudo relativo a contrabando, bebida, prostituição e assassinatos.

Capone tinha um advogado apelidado "Easy Eddie". Era o seu advogado por um excelente motivo. Eddie era muito bom!

Na realidade, sua habilidade, manobrando no cipoal legal, manteve Al Capone fora da prisão por muito tempo.

Para mostrar seu apreço, Capone lhe pagava muito bem.

Não só o dinheiro era grande, como Eddie também tinha vantagens especiais.

Por exemplo, ele e a família moravam em uma mansão protegida, com todas as conveniências possíveis.

A propriedade era tão grande que ocupava um quarteirão inteiro em Chicago. Eddie vivia a vida da alta roda de Chicago, mostrando pouca preocupação com as atrocidades que ocorriam à sua volta.

No entanto, Easy Eddie tinha um ponto fraco.

Ele tinha um filho que amava afetuosamente. Eddie cuidava que seu jovem filho tivesse o melhor de tudo: roupas, carros e uma excelente educação.

Nada era poupado. Preço não era objeção. E, apesar do seu envolvimento com o crime organizado, Eddie tentou lhe ensinar o que era certo e o que era errado.

Eddie queria que seu filho se tornasse um homem melhor que ele.

Mesmo assim, com toda a sua riqueza e influência, havia duas coisas que ele não podia dar ao filho: ele não podia transmitir-lhe um nome bom ou um bom exemplo.

Um dia, o Easy Eddie chegou a uma decisão difícil.

Easy Eddie tentou corrigir as injustiças de que tinha participado.

Ele decidiu que iria às autoridades e contaria a verdade sobre Al "Scarface" Capone, limpando o seu nome manchado e oferecendo ao filho alguma semelhança de integridade.

Para fazer isto, ele teria que testemunhar contra a quadrilha, e sabia que o preço seria muito alto.

Ainda assim, ele testemunhou.

Em um ano, a vida de Easy Eddie terminou em um tiroteio em uma rua de Chicago.

Mas aos olhos dele, ele tinha dado ao filho o maior presente que poderia oferecer, ao maior preço que poderia pagar.

A polícia recolheu em seus bolsos um rosário, um crucifixo, uma medalha religiosa e um poema, recortado de uma revista.

O poema:

O relógio de vida recebe corda apenas uma vez
E nenhum homem tem o poder de decidir quando os ponteiros
pararão, se mais cedo ou mais tarde.
Agora é o único tempo que você possui.
Viva, ame e trabalhe com vontade.
Não ponha nenhuma esperança no tempo, pois o relógio pode parar a qualquer momento."


História número dois

A Segunda Guerra Mundial produziu muitos heróis.

Um deles foi o Comandante Butch O"Hare.

Ele era um piloto de caça, operando no porta-aviões Lexington, no Pacífico Sul.

Um dia, o seu esquadrão foi enviado em uma missão.

Quando já estavam voando, ele notou pelo medidor de combustível que alguém tinha esquecido de encher os tanques.

Ele não teria combustível suficiente para completar a missão e retornar ao navio.

O líder do vôo o instruiu a voltar ao porta-aviões.

Relutantemente, ele saiu da formação e iniciou a volta à frota.

Quando estava voltando ao navio-mãe viu algo que fez seu sangue gelar: um esquadrão de aviões japoneses voava na direção da frota americana.

Com os caças americanos afastados da frota, ela ficaria indefesa ao ataque.

Ele não podia alcançar seu esquadrão nem avisar a frota da aproximação do perigo.

Havia apenas uma coisa a fazer.

Ele teria que desviá-los da frota de alguma maneira.

Afastando todos os pensamentos sobre a sua segurança pessoal, ele mergulhou sobre a formação de aviões japoneses.

Seus canhões de calibre 50, montados nas asas, disparavam enquanto ele atacava um surpreso avião inimigo e em seguida outro.

Butch costurou dentro e fora da formação, agora rompida e incendiou tantos aviões quanto possível, até que sua munição finalmente acabou.

Ainda assim, ele continuou a agressão.

Mergulhava na direção dos aviões, tentando destruir e danificar tantos aviões inimigos quanto possível, tornando-os impróprios para voar.

Finalmente, o exasperado esquadrão japonês partiu em outra direção.

Profundamente aliviado, Butch O"Hare e o seu avião danificado se dirigiram para o porta-aviões.

Logo à sua chegada ele informou seus superiores sobre o acontecido.

O filme da máquina fotográfica montada no avião contou a história com detalhes.

Mostrou a extensão da ousadia de Butch em atacar o esquadrão japonês para proteger a frota.

Na realidade, ele tinha destruído cinco aeronaves inimigas.

Isto ocorreu no dia 20 de fevereiro de 1942, e por aquela ação Butch se tornou o primeiro Ás da Marinha na 2ª Guerra Mundial, e o primeiro Aviador Naval a receber a Medalha Congressional de Honra.

No ano seguinte Butch morreu em combate aéreo com 29 anos de idade.

Sua cidade natal não permitiria que a memória deste herói da 2ª Guerra desaparecesse, e hoje, o Aeroporto O"Hare, o principal de Chicago, tem esse nome em tributo à coragem deste grande homem.

Assim, se porventura você passar no O"Hare International, pense nele e vá ao Museu comemorativo sobre Butch, visitando sua estátua e a Medalha de Honra. Fica situado entre os Terminais 1 e 2.

O que têm estas duas histórias de comum entre elas?

Butch O"Hare era o filho de Easy Eddie!

Bibliografias:
Al Capone
Easy Eddie
Butch O"Hare

Colaboração: Contando Histórias

sábado, 25 de setembro de 2010

ESPIRITISMO NO LAR


"Deus permite que, nas famílias, ocorram essas encarnações de Espíritos antipáticos ou estranhos, com o duplo objetivo de servir de prova para uns e, para outros, de meio de progresso." 

O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO Capítulo 4º - Item 18.


Todos sabemos valorizar o benefício de um copo dágua fria ou de uma ampola de injetável tranquilizante, ofertados num momento de grande aflição

Reconhecemos a bênção do alfabeto que nos descortina as belezas do conhecimento universal e bendizemos quem nô-lo imprimiu nos recessos da mente.

Mantemos no carinho do espírito aqueles que nos ajudaram nos primeiros dias da reencarnação, oferecendo-nos amparo e amamentação.

Somos reconhecidos àqueles que nos nortearam em cada hora de dúvida e não esquecemos o coração que nos agasalhou nos instantes difíceis do caminho renovador...

Muitos há, no entanto, que desdenham e esquecem todos os benefícios que recebem durante a vida.

Há um inestimável benefício que te enriquece a existência na Terra: o conhecimento espírita.

Esse é guia dos teus passos, luz nas tuas sombras e pão na mesa das tuas necessidades.

Poucas vezes, porém, pensaste nisso.

Recebeste com o Espiritismo a clara manhã da alegria, quando carregavas noite nos painéis mentais e segues confiante, de passo firme, com ele a conduzir-te qual mãe desvelada e fiel.

Se o amas, não o detenhas apenas em ti.

Faze mais. Não somente em propaganda "por fora" mas principalmente dentro do teu lar.

No lar se caldeiam os espíritos em luta diária nas tarefas de reajustamento e sublimação.

Na família os choques da renovação espiritual criam lampejos de ódios e dissenção, que podes converter em clarões-convites à paz.

Não percas a oportunidade de semear dentro de casa.

Apresenta a tua fé aos teus familiares mesmo que eles não n'a queiram escutar.

Utiliza o tempo, a psicologia da bondade e do otimismo e esparze as luminescências da palavra espírita no reduto doméstico.

Se te recusarem ensejo, apresenta-o, agindo.

Se te repudiarem, conduze-o, desculpando.

Se te ferirem, espalha-o, amando.

Pelo menos, uma vez por semana, reúne a tua família e felicita-a com o Espiritismo, criando, assim, e mantendo, o culto evangélico, para que a diretriz do Mestre seja eficiente rota de amor à sabedoria em tua casa...

Ali, na oportunidade, ouvidos desencarnados se imantarão aos ouvidos dos teus e escutarão; olhos atentos verão pelos olhos da tua família e se nublarão de pranto; mentes se ligarão às outras mentes e entenderão... Sim, ouvidos, olhos e mentes dos desencarnados que habitam a tua residência se acercarão da mesa de comunhão com o Senhor, recebendo o pão nutriente para os espíritos perturbados, através do combustível espírita que não é somente manancial para os homens da Terra, mas igualmente para os que atravessaram os portais do além-túmulo em doloroso estado de sofrimento e ignorância.

Agradece ao Espiritismo a felicidade que possuis, acendendo-o como chama inapagável no teu lar, para clarear os teus familiares por todos os dias.

O pão mantém o corpo.

O agasalho guarda o corpo.

O medicamento recupera o corpo.

O dinheiro acompanha o corpo.

Seja o Espiritismo em ti o corpo do teu espírito emboscado no teu corpo, a caminhar pelo tempo sem fim para a Imortalidade gloriosa.

E se desejares felicidade na Terra, incorpora-o ao teu lar, criando um clima de felicidade geral.

pelo Espírito Joanna de Ângelis - Do livro: Espírito e Vida, Médium: Divaldo Pereira Franco - Editora Leal.

Colaboração: http://www.caminhosluz.com.br/

domingo, 19 de setembro de 2010

CRIE RELACIONAMENTOS SAUDÁVEIS

Por Roberto Shinyashiki

Precisamos resgatar a beleza da generosidade com pontos de vista divergentes e ter a curiosidade de conhecer uma forma de pensar diferente da nossa.

Conviver não é um ato facultativo em nossas vidas. É vital, seja no ambiente familiar, seja no profissional. Um trabalhador nunca pede demissão da empresa, e sim de seu chefe. A maneira como um líder se relaciona com as pessoas define sua qualidade como profissional e também como ser humano.
O líder precisa se relacionar, seja na sociedade, no trabalho, na família, no relacionamento amoroso! Mesmo que seu ritmo de trabalho seja intenso, é muito importante conversar com as pessoas do seu dia-a-dia. É uma forma saudável de mostrar a todos que os valoriza e também de saber como suas vidas e projetos estão andando.

Conviver é permitir que todos tenham chance de participar da criação dos resultados e se sintam respeitados.

Líderes que não sabem se relacionar são fontes de tensão. Precisamos criar um ambiente saudável. A maioria das empresas e das famílias vive poluída de ressentimento, culpa e insegurança. É nosso dever lutar para que a compreensão e a cooperação imperem no trabalho e em casa.

Precisamos resgatar a beleza da generosidade com pontos de vista divergentes e ter a curiosidade de conhecer uma forma de pensar diferente da nossa. Essas virtudes criam a beleza de nossa passagem por este planeta azul.

Vejamos, então, algumas sugestões de como desenvolver ótimos relacionamentos, dignos de um líder pra valer.
 1. Conversar.  O casal até conversa sobre decoração, mas quase nada sobre o lar que deseja construir. Os pais orientam os filhos, mas poucos perguntam sobre seus sonhos. Os filhos costumam reclamar que os pais não entendem o que eles dizem, mas não se dispõe ao diálogo. Nas empresas, discutem-se projetos, mas não se abrem espaços para que anseios sejam compartilhados.
 Precisamos deixar nossa imaginação voar com um companheiro. Criar tempo para conhecer o outro é fazê-lo entrar em nosso mundo.  Conversar, antes de mais nada, é ter curiosidade sobre o mundo do outro, é olhar essa pessoa com os olhos do novo.

2. Confrontar. Acontecimentos desagradáveis ou sem interesse fazem parte de nossa vida. No entanto, é fundamental dizer às pessoas, de maneira direta, firme e clara, quando uma atitude incomoda. Quando não expressamos nosso desagrado, corremos o risco de nos afastar, negando ao outro a oportunidade de nos conhecer.
 Aí vai uma sugestão: é fundamental resolver uma questão antes de se iniciar outra. Em geral, a pessoa confrontada põe na mesa outro tema que a incomoda. Mas insista e se comprometa em conversar sobre a insatisfação dele depois. Lembre-se de que cabe à pessoa confrontada a decisão de mudar ou não. Aí, é sua opção continuar ou não com esse relacionamento.

3. Pedir desculpas. Do mesmo modo que é impossível viver sem que alguém pise em nosso calo, é difícil passar pelas pessoas sem cometer algum erro ou sem incomodá-las. No entanto, quando negamos um erro, agravamos a situação.
 Reconhecer o próprio erro e pedir desculpas são demonstrações de humildade e de valorização do outro. É ter consciência do mal-estar gerado pela conduta inadequada e assumir o compromisso de agir diferente da próxima vez. É dizer “Você é importante para mim” de forma sensível.

4. Elogiar. Todo mundo tem necessidade de ser reconhecido, de saber que provoca admiração. A imagem que as pessoas fazem de si mesmas se reflete na forma como elas arriscam na vida. Um colaborador precisa saber que é importante para sua equipe, de maneira a ousar sempre mais.
 Quando as pessoas se consideram valorizadas e capazes, as mudanças ficam mais fáceis. E ao elogiar alguém, além de demonstrar suas virtudes, você revela que reconhece um bom profissional.  Infelizmente, a maior parte das pessoas acredita que, para ajudar alguém a crescer, é preciso criticar os erros dos outros. As dicas são importantes, mas elogiar é essencial. Revelar admiração pelas pessoas só enriquece os relacionamentos.

5. Agradecer. Na Índia, alguns mestres dizem que a pessoa iluminada vive em estado de gratidão. Quando se agradece a alguém, reconhece-se a comunhão entre duas pessoas e cria-se a energia que fará a celebração se repetir.
 Agradecer é a melhor maneira de aumentar a comunhão com as pessoas que são importantes para você. Mas agradeça também ao seu concorrente, que não deixa você se acomodar. Agradeça àquele comprador difícil, que obriga você a crescer para conquistá-lo. Agradeça aos problemas que o tornam um guerreiro preparado para campeonatos mais difíceis.

6. Pedir ajuda. Todos os seres humanos passam por momentos de fragilidade, insegurança e confusão. Quando isso acontece, há três reações prováveis. Isolar-se, para que os outros não descubram a necessidade de ajuda. Manipular, a fim de que os outros prestem ajuda por se sentirem pressionados pelo medo ou pelo sentimento de culpa. E, a mais indicada, pedir ajuda.
 Somente as pessoas com elevada auto-estima são revelam fragilidades e mostram que confiam no outro. Pedir ajuda valoriza os conhecimentos do parceiro, mostrando que suas opiniões e idéias são importantes. E, quando todos se sentem aptos e importantes, a equipe fica mais forte!

Roberto Shinyashiki é psiquiatra, palestrante e autor de 13 títulos, entre eles: Os Segredos dos Campeões, Tudo ou Nada, Heróis de Verdade, Amar Pode Dar Certo, O Sucesso é Ser Feliz e A Carícia Essencial  


Fonte: Vade Mecum Espírita

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

A política de hoje e sempre...



Primeiramente, leia as notícias do tema:

Tasso diz que Lula é popular como também eram Hitler e Mussolini

Irritado, Serra ameaça deixar entrevista em rede de TV

Supremo recebe recurso de Roriz contra decisão do TSE

Quer assunto mais comentado do que política?

Em consultórios, nas filas de espera, nas praças, nas padarias... é só começar o assunto. É o "Ficha Limpa", o "palhaço-candidato", o partido do governo contra a oposição (e vice-versa), a parentela que recebeu ou não benefícios... etc.

Mas as perguntas que ficam sempre são:

Como escolher um bom candidato?

Qual é o plano de governo do seu candidato?

Seria ótimo ter um manual "como escolher um político e não se arrepender depois...", mas para isso seria necessário memorizar a alguma enciclopédia que aborda-se a História recente do Brasil, aliada ao tempo e a criatividade forense para conduzir uma investigação detalhada, mas isso falando do ser humano seria muito dificil. Ainda mais em um país onde troca-se votos por dentaduras ou botinas(*), onde a população não tem o hábito da leitura ou pior é analfabeto-funcional(**)

Sem direcionar os votos de ninguém para candidato fulano ou sicrano...  pense na possibilidade de melhoria da qualidade de vida de todos e apareceram respostas como: melhoria da saúde, do salário-mínimo, das estradas... e todas elas são válidas. Mas qual seria a maneira de mudar a maneira de pensar num prazo ideal? Como melhorar a renda e a qualidade de vida das famílias? Obter bons empregos e fazer um país melhor? a minha resposta para essas perguntas é: A Educação.

Por isso minha dica na hora de decidir os seus candidatos, analise suas propostas e certifiquem (e cobrem depois de eleitos) os projetos que envolvam a Educação, e para auxiliar nessa fala, vale passar nestes endereços:


A responsabilidade do cidadão começa no voto.

E para encerrar (e deixar de polemizar) o assunto fica o ditado popular:
"Política, religião e futebol não se discute."

Referências:
(*) Comprar votos, uma prática reincidente
(**) Analfabetismo funcional

terça-feira, 14 de setembro de 2010

O quanto vale uma amizade sincera?!?

Lendo a matéria "Não quero ter um milhão de amigos", e mesmo sabendo que tratava-se de um desabafo humorístico, penso na riqueza da amizade sincera. Alguns poucos podem dizer que é conversa de quem quer ampliar a rede de relacionamento profissional (networking) ou até mesmo polemizar sobre o assunto que alcança a quantidade incrível de 36.900.000 resultados sobre o assunto "amizade" quando pesquisado no Google, conquanto a palavra "dinheiro" alcança somente 19.600.000 resultados. São números interessantes, que valem como reflexão, sem ser muito "piegas", mas amizade vale muito mais que dinheiro. E falando de "networking" vale dar uma olhadinha nas dicas da revista Você S/A da Editora Abril e no post do Vade Mecum Espírita que fala de Relacionamentos Saudáveis.

E como de costume fica uma mensagem "Perante os amigos" de André Luiz retirada do livro "Sinal Verde", e psicografado por Francisco Cândido Xavier.

PERANTE OS AMIGOS

O amigo é uma bênção que nos cabe cultivar no clima da gratidão.
Quem diz que ama e não procura compreender e nem auxiliar, nem amparar e nem servir, não saiu de si mesmo ao encontro do amor em alguém.
A amizade verdadeira não é cega, mas se enxerga defeitos nos corações amigos, sabe amá-los e entendê-los mesmo assim.
Teremos vencido o egoísmo em nós quando nos decidirmos a ajudar aos entes amados a realizarem a felicidade própria, tal qual entendem eles, deva ser a felicidade que procuram, sem cogitar de nossa própria felicidade.
Em geral, pensamos que os nossos amigos pensam como pensamos, no entanto, precisamos reconhecer que os pensamentos deles são criações originais deles próprios.
A ventura real da amizade é o bem dos entes queridos.
Assim como espero que os amigos me aceitem como sou, devo, de minha parte, aceitá-los como são.
Toda vez que buscamos desacreditar esse ou aquele amigo, depois de havermos trocado convivência e intimidade, estaremos desmoralizando a nós mesmos.
Em qualquer dificuldade com as relações afetivas é preciso lembrar que toda criatura humana é um ser inteligente em transformação incessante, e, por vezes, a mudança das pessoas que amamos não se verifica na direção de nossas próprias escolhas.
Quanto mais amizade você der, mais amizade receberá.
Se Jesus nos recomendou amar os inimigos, imaginemos com que imenso amor nos compete amar aqueles que nos oferecem o coração.

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

O ANJO SERVIDOR

de JConline2 em Flickr!
Quando o anjo servidor, em trabalho inadiável, alcançou o pátio repousante, onde se aglomeravam desencarnados diversos, olhou de relance para ver se descobria alguém que com ele cooperasse na tarefa que o deslocava do Céu.

Necessitava de companheiro recem-vindo da Terra e, aproximando-se das almas recentemente desembarcadas no Além, procurou, lesto, entre elas, o colaborador nas condições exigidas.

Explicou seus objetivos em poucas palavras e dirigiu-se o cavalheiro de semblante grave, perguntando:

- Meu irmão, quais são os seus planos?

– Estou aguardando a minha entrada no banquete divino – redargüiu o interpelado, sem cerimônia –, fui católico, apostólico romano. Servi a diversas congregações, jamais perdi a santa missa. Confessava-me regularmente. Recebi, centenas de vezes, a sagrada partícula, extasiado e feliz. Respeitei os sacerdotes e beijei, reverente, o anel dos meus pastores. Distribuía esmolas pela conferência a que me filiara. Honrei a memória dos santos com dilatadas penitências.

Fixou o horizonte distanciado, persignou-se e rematou:

– Louvado seja o Senhor que me salvou pelo mistério do Santíssimo Sacramento! Entrarei, contrito, na Corte Celeste! Aleluia! Aleluia!...

O emissário de Mais Alto aprovou-o, com um gesto silencioso, e passou adiante.

Pousando a atenção noutro recém-desencarnado, indagou:

– Amigo, que esperas por tua vez?

– Eu ?! – suspirou – busco a herança de meu Deus. Vivi na religião reformada. Guardei a fé, acima de tudo. Nunca faltei aos meus cultos.

Fiz a leitura diária da Bíblia, enquanto estive na Terra. Defendi os ideais evangélicos, ardorosamente. Fui combatente de Cristo, condenando-lhe os inimigos. Contava com a remuneração de meus serviços, no Juízo Final; no entanto, reconheço hoje que a minha gloria pode ser apressada. Habitarei a direita de meu Senhor para sempre.

O anjo fez sinal de aprovação e passou a um terceiro.

– Que aguardas, irmão? – interragou ele.

Radiante, o novo interlocutor observou:

– Fui espiritista. Preparo-me gostosamente para a jornada em demanda dos mundos, felizes.

Doutrinei os espíritos das trevas. Pratiquei a caridade em todos os setores. Fui simples e paciente.

Em tempo algum estive ausente das minhas sessões. Cultivei a pregação sistemática dos princípios que abracei, em nome de Deus. Confiei-me invariàvelmente aos Bons Espíritos. Agora, como é natural, entrarei na posse dos meus bens eternos.

O missionário angélico aprovou-o igualmente e auscultou o seguinte:

– Que projeto traçaste, amigo? – inquiriu atencioso.

– Eu? eu? – gaguejou o companheiro a quem se dirigira, – para exprimir-me com verdade, nem eu mesmo compreendo minha presença entre os justos e piedosos. Fui trazido a este recinto constrangidamente.

E, em pranto mal contido, acrescentou, desaponto:

– Fui ateu, por infelicidade minha. Não admitia a sobrevivência da alma. Não sei, francamente, se cheguei a praticar algum bem no mundo. Apenas busquei sempre a execução dos meus deveres de humanidade, atendendo às diretrizes da reta consciência. Procurei levantar os fracos e os abatidos e proporcionar ensejos de aprendizado e serviço a ignorantes e ociosos como se o fizesse a mim mesmo, sem nenhum propósito de ser recompensado na paisagem que me surpreende. Tantos sofredores, porém, encontrei no caminho terrestre e tanto trabalho vi no Planeta aguardando braços fortes e generosos que, sabendo hoje da existência de uma Justiça Misericordiosa e Infalível no Céu, muito me envergonho da descrença que adotei na Terra, embora procurasse lutar para ser um homem digno, e, se me fosse concedido formar algum projeto, devo assegurar que meu único desejo é regressar à Terra e cooperar mais ativamente na felicidade dos nossos semelhantes.

Com surpresa, o anjo abraçou-o e convidou-o a segui-lo, esclarecendo:

– Sim, vamos. Todos os que permanecem neste este átrio de repouso merecem a bênção divina. O católico, o reformista, o espiritista e o incrédulo, suscetíveis de serem erguidos até aqui, foram, homens de elevada expressão na melhoria do mundo. Todavia, para servir imediatamente mo meu lado, prefiro o irmão que não tenha o pensamento prisioneiro do salário celestial. Preciso de um cooperador liberado das complicações de pagamento. A conta prévia costuma dificultar o trabalho.

E, sem mais delonga, desceu em companhia do ex-materialista a fim de atender a serviço urgente na Terra.

pelo Espírito Irmão X - Do livro: Luz Acima, Médium: Francisco Cândido Xavier.


Fonte: Centro Espírita Caminhos de Luz-Pedreira/SP-Brasil

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Tirinhas do Cabeça Oca