cookieChoices = {}; Repositório de Ideias...: 05/01/2013 - 06/01/2013

segunda-feira, 27 de maio de 2013

Desilusões - parte 3/3


Ao irmão afastado

Esperança
Dizes-te,
por vezes, 
sob desalento e cansaço e que já
não consegues 
abraçar 
qualquer tarefa 
na seara do
bem.

Entretanto, no íntimo, a voz da consciência 
te convida olvidar desenganos,
apagar ressentimentos, 
varrer amarguras e 
renovar a própria existência.

O estranho diálogo de ti para contigo prossegue,
adentro de ti mesmo e respondes que sofreste
decepções, que não encontraste clima adequado à
execução das tuas aspirações de ordem superior,
que te desencantaste com amigos desorientados em
matéria de espiritualidade, e, de outras vezes,
acusas-te por erros e quedas, dos quais não te sentes
com a precisa coragem de levantar.

Ainda assim, deixa que a consciência te fale ao
coração e reergue-te para as atividades do bem.

Qualquer desilusão é apelo à realidade e toda vez em
que nos reconhecemos em desacerto, isso é sinal de
que estamos progredindo em discernimento.

Não permitas que a ideia de fracasso anule os
créditos de tempo, em tuas mãos. 

Não abandones
a certeza de que podes trabalhar e servir, auxiliar e
melhorar, renovar e reconstruir.

Se o desânimo te congelou os ideais, acende a
chama da esperança, no próprio coração e reinicia a
cooperação, nas obras construtivas, das quais te
afastaste, impensadamente. 

Se paraste na trilha do
progresso, retoma a própria marcha, em demanda
ao alvo por atingir.

Não acredites em derrota e nem te admitas incapaz
de ser útil.

Esquece
agravos, preterições, ressentimentos e
tristezas inúteis, buscando caminho à frente.

Se a Divina Providência não acreditasse em tua
capacidade de elevação e refazimento, já teria
cassado as tuas possibilidades de serviço na Terra.

Pensa na vida imperecível e oferece uma nova
oportunidade a ti mesmo, procurando reaprender e
recomeçar.

Emmanuel

Fonte: Amigo — Emmanuel


domingo, 26 de maio de 2013

Desilusões - parte 2/3


Anotações da vida

Desilusões
Amigo
se reconhece
Não na hora que te agrade,
Mas no dia em cinza e vento
Quando ruge a tempestade.
- Milton da Cruz

Conversas? Em todas elas,
Olha as próprias diretrizes.
Modelas a mente alheia
Pelas palavras que dizes.
- Marcelo Gama

Alteia acima da injúria
A fé que guardas no bem;
Cada planta onde viceje
Só dá do fruto que tem.
- Sebastião Lasneau

Verifica o que semeias.
Toda colheita é segura.
Aquilo que procuramos
Vem sempre à nossa procura.
- Casimiro Cunha

Lição que se vê na Terra
Claramente definida:
Quem encurta garfo e prato
Alonga a bênção da vida.
- Lulu Parola

Coração,
serve e constrói,
Mesmo cansado e sozinho
Quem te afasta do trabalho
Não te quer em bom caminho.
- Antônio de Castro

Sentença clara da vida
Que serve em qualquer lugar:
Quem não dá o que lhe sobra
Nega o que deve pagar.
- José Nava

Não olvides,
nem desprezes
A obrigação benfazeja,
Quem faz aquilo que deve
Pode ter o que deseja.
- Ulisses Bezerra

Dor, provação, desengano...
Nem tudo tenhas por mal.
A fonte nasce na furna,
A rosa, no espinheiral.
- Boris Freire

Amor não cria problema,
Nunca censura ou reclama,
Trabalha e perdoa sempre
Sem pedir nada a quem ama.
- Targélia Barreto

Fonte: Trovas do Mais Além — Autores diversos


sábado, 25 de maio de 2013

Desilusões - parte 1/3

Desilusão, ódio, raiva, tristeza e mais uns quantos sentimentos.

Quadras

Ai de quem busca o deserto
De torturas, de descrença:
Morrer é sentir, de perto,
A vida profunda e imensa.

Depois da miséria humana
Sobre a terra transitória,
Lastimo quanto se engana
O ouro da falsa glória.

Dinheiro do mundo vão,
Mentiras da vaidade,
Não trazem ao coração
A luz da felicidade.

Bem pobre é a cabeça tonta
Dos perversos e usurários,
Que morrem fazendo conta
Nas cruzes de seus rosários.

É ditosa no caminho,
Alegre como ninguém,
A mão terna do carinho
Que vive espalhando o bem.

Angústias, derrotas, danos,
Tudo isso tenho visto.
Só não vejo desenganos
Na estrada de Jesus-Cristo.

Belmiro Braga

Fonte: Relicário de luz — Autores diversos


segunda-feira, 20 de maio de 2013

ASSUNTOS DE TEMPO

"Relógio mole no momento
da primeira explosão" (1954),
de Salvador Dalí
Se você já sabe quão precioso é o valor do tempo, respeite o tempo dos outros para que as suas horas sejam respeitadas.
Recorde-se de que se você tem compromissos e obrigações com base no tempo, acontece o mesmo com as outras pessoas.
Ninguém evolui, nem prospera, nem melhora e nem se educa, enquanto 
não aprende a empregar o tempo com o devido proveito.
Seja breve em qualquer pedido.
Quem dispõe de tempo para conversar sem necessidade, pode claramente matricular-se em qualquer escola a fim de aperfeiçoar-se em conhecimento superior.
Trabalho no tempo dissolve o peso de quaisquer preocupações, mas tempo sem trabalho cria fardos de tédio, sempre difíceis de carregar.
Um tipo comum de verdadeira infelicidade é dispor de tempo para acreditar-se infeliz.
Se você aproveitar o tempo a fim de melhorar-se, o tempo aproveitará você para realizar maravilhas.
Observe quanto serviço se pode efetuar em meia hora.
Quem diz que o tempo traz apenas desilusões, é que não tem feito outra cousa senão iludir- se.


Fonte: Sinal Verde - Francisco Cândido Xavier (pelo espírito de André Luiz)


domingo, 19 de maio de 2013

O mensageiro do amor


Jesus aos Discípulos - O Amor e o Conhecimento
Falava-se na reunião, com respeito à preponderância dos sábios na Terra, quando Jesus tomou a palavra e contou, sereno e simples: — Há muitos anos, quando o mundo perigava em calamitosa crise de ignorância e perversidade, o Poderoso Pai enviou-lhe um mensageiro da ciência, com a missão de entregar-lhe gloriosa mensagem de vida eterna. Tomando forma, nos círculos da carne, o esclarecido obreiro fez-se professor e, sumamente interessado em letras, apaixonou-se exclusivamente pelas obras da inteligência, afastando-se, enojado, da multidão inconsciente e declarando que vivia numa vanguarda luminosa, inacessível à compreensão das pessoas comuns. Observando-o incapaz de atender aos compromissos assumidos, o Senhor Compassivo providenciou a viagem de outro portador da ciência que, decorrido algum tempo, se transformou em médico admirado. O novo arauto da Providência refugiou-se numa sala de ervas e beberagens, interessando-se tão-somente pelo contacto com enfermos importantes, habilitados à concessão de grandes recompensas, afirmando que a plebe era demasiado mesquinha para cativar-lhe a atenção. O Todo-Bondoso determinou, então, a vinda de outro emissário da ciência, que se converteu em guerreiro célebre. Usou a espada do cálculo com mestria, pôs-se à ilharga de homens astuciosos e vingativos e, afastando-se dos humildes e dos pobres, afirmava que a única finalidade do povo era a de salientar a glória dos dominadores sanguinolentos. Contristado com tanto insucesso, o Senhor Supremo expediu outro missionário da ciência, que, em breve, se fêz primoroso artista. Isolou-se nos salões ricos e fartos, compondo música que embriagasse de prazer o coração dos homens provisoriamente felizes e afiançou que o populacho não lhe seduzia a sensibilidade que ele mesmo acreditava excessivamente avançada para o seu tempo. Foi, então, que o Excelso Pai, preocupado com tantas negações, ordenou a vinda de um mensageiro de amor aos homens. Esse outro enviado enxergou todos os quadros da Terra, com imensa piedade. Compadeceu-se do professor, do médico, do guerreiro e do artista, tanto quanto se comoveu ante a desventura e a selvageria da multidão e, decidido a trabalhar em nome de Deus, transformou-se no servo diligente de todos. Passou a agir em benefício geral e, identificado com o povo a que viera servir, sabia desculpar infinitamente e repetir mil vezes o mesmo esforço ou a mesma lição. Se era humilhado ou perseguido, buscava compreender na ofensa um desafio benéfico à sua capacidade de desdobrar-se na ação regeneradora, para testemunhar reconhecimento à confiança do Pai que o enviara. Por amar sem reservas os seus irmãos de luta, em muitas situações foi compelido a orar e pedir o socorro do Céu, perante as garras da calúnia e do sarcasmo; entretanto, entendia, nas mais baixas manifestações da natureza humana, dobrados motivos para consagrar-se, com mais calor, à melhoria dos companheiros animalizados, que ainda desconheciam a grandeza e a sublimidade do Pai Benevolente que lhes dera o ser. Foi assim, fazendo-se o último de todos, que conseguiu acender a luz da fé renovadora e da bondade pura no coração das criaturas terrestres, elevando-as a mais alto nível, com plena vitória na divina missão de que fora investido. Houve ligeira pausa na palavra doce do Messias e, ante a quietude que se fizera espontânea no ruidoso ambiente de minutos antes, concluiu ele, com expressivo acento na voz: — Cultura e santificação representam forças inseparáveis da glória espiritual. A sabedoria e o amor são as duas asas dos anjos que alcançaram o Trono Divino, mas, em toda parte, quem ama segue à frente daquele que simplesmente sabe.  

Fonte: Jesus no Lar - Francisco Cândido Xavier (pelo espírito de Neio Lúcio)


Tirinhas da Mariana

Tirinhas do Cabeça Oca